Ela arranca minhas vísceras pútridas com as unhas vermelho-sangue.
Não há piedade pra quem não mede sentimentos.
Não há trégua pra quem se entrega ao lado obscuro e doentio do amor.
Ciúme patológico, seja bem-vindo outra vez.
E fique à vontade pra me destruir lentamente. Cortando minhas ramificações invisíveis de sanidade.
Me violenta com as palavras.
Pisa em meu coração infantil, sem fazer o menor ruído.
E eu sorrio, satisfeita. Porque eu, eu estrago seu bom humor.
Agradeço a Deus pelos resmungos do meu silêncio raivoso ainda não terem me incomodado.
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