sábado, julho 17



Esconda esse sorriso manipulador e escute a melodia inexistente dos olhos deles. Desvie-se dos impulsos causados pelas suas repentinas mudanças de humor. Abstenha-se de falar sobre suas dores, aquelas mesmas dores que eles têm lhe causado. Abasteça-se de bons assuntos e mantenha um diálogo cordial e agradável.
Agradeça-lhes por dispensarem algum tempo em sua companhia miserável. Ensine-lhes algo sem que percebam, sem que ao menos se deem conta do que estão aprendendo. 
Ignore sua desconfiança, entregue-se à ilusão que eles representam. Acostume-se a apertos de mão, a demonstrações de afeto espontâneas, e abandone a mania de calcular as suas.
Acredite, viva alguma coisa.

Acredite.

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