quarta-feira, julho 21

You play forgiveness, watch it now.

"Entristeça-se". 

Eu tenho salvas todas as conversas, todas as fotos, todas as notas mentais, e ainda lembro todas as noites e dias que perdi, e passei, e desperdicei recapitulando o que a gente vivia. Desisti de tentar entender o que está se passando comigo. Eu estou sozinha, irreversivelmente sozinha, secretamente odiada e odiando. Não soa familiar? É que eu ando num estado de confusão e algo como... desolação, mas ainda queria que você me perdoasse por agir de forma tão, tão desprezível e estranha, mas não, não me perdoe. Eu só não consigo me fazer acreditar que perdi tudo aquilo, e perdi de forma abrupta e ridícula, por medo, por... Espera, medo? Não sentia medo. Sentia vergonha. Não aprendi a amar corretamente, e a forma que eu amava me deixava envergonhada. Veja bem, eu perdi. Daquela forma que só eu poderia ter a audácia de perder. Eu não sei muito bem como ser amada. Não me perdoe. Eu tento conviver com isso, mesmo que me entristeça saber que muito em breve, todo afeto que consegui construir à base de sacrifícios se esvairá. Enquanto isso, assisto à destruição passiva de outra base

Rascunho 1. "Eu não as culpo. Sabe, as borboletas. Até porque, humildemente falando, sou eu mesma quem as traz aqui pra dentro. Ansiedade é um sentimento desconfortável, não nego. Mas ele e eu somos algo que parece ser meio intrínseco. Ou talvez eu esteja comandando minha vida muito mal, e como toda má administração, eu esteja sofrendo baixas nas minhas funções. E, droga, eu estou perdendo o foco de novo". 

Eu Algumas pessoas não sabem ser perdoadas.

Um comentário:

Guilherme disse...

E eu pensei que era o único.
Quantas bases sendo destruidas nós teremos que ver?
Curti seu blog. (: