sábado, junho 18

Thingamabob III

Não sei se quero esboçar esta súplica. Jogo palavras aos olhos das pessoas como quem joga uma rede ao mar, esperando arrebatar alguma coisa, qualquer coisa especial e bonita, mas que não sabe ainda qual é, se virá ou mesmo se existe e é real. Não sou boa com metáforas e analogias poéticas, não sou boa com absolutamente nada que eu possa usar como expressão do meu interior, dos meus pensamentos incrivelmente deformados. Às vezes, muitas vezes, eu canso de mim e da figura faminta que eu sou, dos meus olhos duros e enferrujados, da minha voz e das minhas palavras faladas e escritas. Eu canso e estou cansada agora.

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