E então eu ria. Ria com todos os músculos da face possíveis. O som da minha risada era, a seu modo, bem distinto. Nunca o ouvira tão desesperado. Minha barriga tentava me conter, fazendo-me contorcer-me de dor, mas eu não poderia parar. A parede era meu apoio contra uma possível queda ao chão. Uma mecha de cabelo entrou na minha boca e eu a cuspi.
(...)
Sem mais risos. Rápido como um piscar de olhos, a coisa perdeu a graça. E eu voltei-me à atividade raríssima de penter os cabelos. Meu rosto estava corado. A única prova de que eu havia estado gargalhando ao montes pelo mero fato de ter me desequilibrado estando parada.
Poxa vida.
Um comentário:
Digo o mesmo, Jessy, saudade de ler seus textos, mesmo que sempre são escritos, um dia sem lê-los me faz falta. Gosto do seu jeito de expressar o que sente, até expressar sua raiva momentânea. Adoro!
Procurei uma por uma e achei mesmo, é a Verdana sim. Obrigado, querida ;)
Ps.: Continue escrevendo lindamente perfeito :)
Postar um comentário